Nota a Imprensa - ABAV-PR

A Associação Brasileira das Agências de Viagens do Paraná – ABAV-PR, solidariza-se com todos os colegas Agentes de Viagens, neste momento de indefinições políticas quanto à cobrança do IRRF sobre remessas de pagamentos ao exterior.

Muito se tem escrito, publicado e discutido sobre este assunto. Cabe aqui, compartilhar com todos vocês, o que escreve nosso caro Carlos Vieira, presidente da ABAV-DF, sintetizando todos os fatos acontecidos.

Atenciosamente,

Roberto Bacovis - Presidente ABAV-PR

"Sobre a cobrança do IRRF 25% sobre a remessa de pagamentos ao exterior, vimos comunicar;

Acreditamos que todos devem estar acompanhando via noticiário diário, o desenrolar e a indignação de todos (empresários e clientes), sobre a cobrança desde 01jan2016, do IRRF de 25% sobre a remessa de pagamentos ao exterior, sobre os serviços de viagens internacionais;

As diversas entidades do setor de viagens e turismo, entre elas ABAV, BRAZTOA, ABREMAR, BELTA, e outras, têm desde o fim do ano de 2014, durante todo o ano de 2015 e também, já neste ano de 2016, se reunido com os diversos órgãos da administração Federal (Ministério da Fazenda, Receita Federal, Ministério do Planejamento e Ministério do Turismo), donde obtivemos no final do ano passado, a promessa de que seríamos taxados em 6% + 0,38% (Imposto sobre Operações Financeiras), ficando igualados ao imposto cobrado das operações com cartões de crédito;

Ocorre que para surpresa geral, e desagradável, o Governo Federal não honrou o compromisso de oficializar já no dia 19/01 o acordo, postergando para o fim do mês de janeiro. Já na segunda quinzena de janeiro, o Ministro do Turismo emitiu comunicado oficial garantindo que até o dia 31/01/2016, teríamos aprovado o imposto de 6%;

Cumpre-nos informar, mesmo já sendo do conhecimento de todos, via publicações nos diversos meios de comunicação, que ainda estamos sendo taxados em 25%.

Estamos vivenciando a parábola da Galinha dos ovos de ouro. Porém, o Governo, querendo mais “ovos”, matará a galinha por ganância e irracionalidade, gerando desemprego e fechamento de empresas;

Porém, creio, todos somos cientes de que este Governo que não cumpre promessas.

Assim, nos resta aguardar que a “boa vontade, a inteligência comercial, e o bom senso” sobressaia nas mentes nem tão puras dos homens públicos, e que este imposto seja, senão eliminado, reduzido a um patamar descente.

Ainda, sugerimos “não confundir informação com propaganda”, no que tange às informações sobre a taxação menor quando do pagamento com cartão de crédito, direto ao fornecedor.

Não será o final dos tempos mas serão tempos difíceis….vamos trabalhar e seguir em frente.

Boa semana e bons negócios a todos nós!!"