Exposição “Ícones que Marcam” ganha vida com cenografia minimalista

A mostra que fica exposta até o dia 11 de dezembro, no prédio da FIESP, destaca ícones marcantes da publicidade

Personagens antigos e contemporâneos. Atuais, clássicos, internacionais. Todos reunidos numa exposição intitulada: “Ícones que marcam” do pesquisador e publicitário Evandro Piccino e do fotógrafo Giacomo Favretto em parceria com o Instituto Cultural ESPM. Com cenografia da BUENO Arquitetura Cenográfica, a mostra ganhou vida no prédio da FIESP, sendo um verdadeiro convite para despertar sensações e recordar lembranças.

De um livro com mesmo título da exposição e um acervo de bonecos, símbolos como a famosa esponja Assolan, a galinha azul da Maggi, o tigre do Esso, o sol da Ri Happy entre tantos outros, atravessaram gerações, marcaram histórias, construíram lembranças.

Para Leila Bueno, sócia-diretora comercial da BUENO, o conceito utilizado nesta exposição tinha como principal objetivo evidenciar os ícones. “Como eles possuíam uma grande diversidade de tamanhos e cores, a cenografia precisava neutralizar os ambientes e colocar os personagens em destaque. Por isso a ideia de colocá-los em vitrines como peças de grande valor que verdadeiramente são”, explica Leila.

Para Evandro Piccino a cenografia foi surpreendente já que conseguiu dar sentido a todo projeto. “Achei brilhante a ideia de interligar os espaços expositivos através de túneis.

É como se realmente fosse uma viagem pelo tempo e dentro de cada espaço é possível recordar diferentes memórias”, comenta Piccino.

Ana Amélia é uma senhora simpática e aposentada. Apreciadora de arte e cultura ficou curiosa com o título da exposição e foi até lá para conferir. Para Ana, antigamente as pessoas associavam muito uma imagem a marca, por isso ficam tantas lembranças. “Senti como se estivesse passando por uma linha do tempo. Fui olhando, andando e tendo memórias visuais e afetivas. Estou saindo daqui muito nostálgica e satisfeita”, confessa Amélia.

Elza Tsumori, Diretora na Casa Barcelona e responsável pela organização do evento, explica que precisava de uma cenografia que pudesse dar vida a exposição. “Quando nós analisamos esse projeto, imediatamente pensamos no trabalho da BUENO. O estilo dinâmico, fluído, essa linguagem contemporânea e, principalmente, essa filosofia de despertar os sentidos foi fundamental para o sucesso da nossa mostra”, finaliza Elza.