Gestão do conhecimento e regulação são tópicos do Fórum Eventos

Palestrantes comentam sobre a importância de novos conhecimentos e a experiência de visitantes no destino.




CEO da CPL Events, a inglesa Linda Pereira reforçou a importância da certificação do profissional de eventos e a sua especialização. “A minha geração foi responsável em descobrir esta área. Mas precisamos correr. Reforme-se! Os clientes evoluíram e estão exigindo muito mais conhecimento, e não apenas na área de turismo. Para competir não basta apenas saber a ocupação de eventos em metros quadrados e custos. Organizar congressos, feiras e exposições é uma ciência. Somos uma das poucas classes onde não há desculpas para erros”, diz ela.

Linda falou da opção de cursos acadêmicos disponíveis na Europa hoje e a facilidade em arrumar uma colocação no mercado de trabalho, em especial na China, que pretende construir 930 centros de eventos nos próximos anos. A CEO acrescentou ainda a importância de um destino ter uma boa imagem e usar a sua história de forma inteligente. “Quem se preocupar apenas com logística estará morto. As pessoas querem relacionar os negócios com o prazer”, acrescentou.

Com experiência no assunto, a americana Mickey Schaffer, eleita 4 vezes entre os mais influentes da indústria de eventos pelas revistas Meeting News e Sucessful Meetings, lançou o projeto The Institute Experience, que busca avaliar a experiência dos turistas a lazer e/ou negócios no destino e responsável por alimentar o programa Certified Tourism Ambassador. “Ninguém costumava medir a satisfação e a experiência de um visitante em um determinado destino. Não existia um padrão. O único que fazia isto era o Trip Advisor, voltado para as empresas que desejam saber a opinião pública”, disse ela.

Mickey ressaltou a importância ao se planejar um evento em determinado local e qual a melhor forma de utilização dos recursos financeiros disponíveis. Ao receber um convite, o colaborador costuma fazer algumas perguntas: Eu preciso ir? Vai ser importante para a minha empresa? Meu chefe quer que eu vá? Será que eu quero ir a este determinado destino? Vou me divertir? Vai valer a penas ficar longe do meu escritório e acumular trabalho? A americana revelou ainda que o visitante a negócio costuma entrar no Google para ver o que ele poderá fazer no seu tempo livre. “Milhões de dólares são desperdiçados com péssimas experiências no destino. A concorrência não descansa, logo, coisas certas devem ser pensadas. É importante manter-se competitivo, olhar antes, durante e depois do evento”, acrescentou ela.