Mídias sociais e voluntariado são temas do Fórum Eventos 2014

Professor da ESPM e do Insper, Escola de Negócios de São Paulo, Daniel Egger e diretora do Internacional Center for New Media (ICNM) e do World Summit Youth Award, Charlotte Dreyer foram alguns dos palestrantes da manhã desta segunda.

Daniel Egger




Professor da ESPM e do Insper, Escola de Negócios de São Paulo, Daniel Egger foi o primeiro palestrante a falar sobre o tema Mídias Sociais, no Fórum de Eventos 2014. Na opinião do austríaco a confiança entre as pessoas é o elemento chave de qualquer relacionamento, e, no futuro, terá um grande valor monetário. “Sem isto, o mercado não funciona. E é importante, pois acaba trazendo um impacto econômico”, disse ele.

Daniel complementou o fato da coerência e da transparência influenciar na reputação de qualquer empresa. O professor salientou ainda alguns números na manhã desta segunda. Conforme ele, cerca de 200 milhões de pessoas, na faixa etária dos 6 aos 14 anos, fazem parte do mundo virtual. “Em 3 ou 4 anos esta realidade trará consequências dramáticas de relacionamento”.

Por fim, destacou que até 2020, 60 milhões de pessoas estarão com mais de 45 anos. E 30 milhões de pessoas terão algum tipo de deficiência. “Que tipo de indústria poderá ignorar 90 milhões de pessoas”, indagou para a plateia. Daniel finalizou sua fala com o fato de ser impossível prever o futuro. “Ele será neutro. Não teremos positivo ou negativo. A tecnologia e as pessoas é que vão definir o caminho”.

Na sequência, a diretora do Internacional Center for New Media e do World Summit Youth Award, Charlotte Dreyer, apresentou o trabalho realizado pela ICNM, fundado na Aústria, em 2002. A organização sem fins lucrativos promove quatro concursos durante o ano com a participação de projetos, enviados on-line, e que contemplam as melhores práticas de jovens na área do voluntariado.

Os trabalhos devem abranger a luta contra a pobreza, fome, saúde e a desigualdade entre homens e mulheres. Entre os quesitos está a forma de como o mundo poderá evoluir nos próximos anos. Segundo ela, em 2013 foram selecionados 18 projetos vencedores. Um deles, citando como exemplo, faz valer da tecnologia para identificar quais hospitais precisam de doadores de sangue. “Nas iniciativas são utilizados aplicativos como SMS, blogs, skype, facebook, twitter, newsletter e outros meios”, informa ela.

Charlotte revelou que os projetos são comercializados e possuem planos específicos de negócios. As comunidades dão vida às iniciativas e aplicam nas suas realidades. “Nós formamos uma banco de dados. Ao longo do ano temos três estágios, e o contato entre os participantes é apenas virtual. É no evento de premiação, uma cerimônia de gala, que eles conversam entre si e trocam informações em um workshop”. Fazem parte da rede internacional 200 ONG´s e 2 mil integrantes.

Charlotte Dreyer