Brasil Offshore encerra edição com expectativas positivas para o mercado

Rodadas de negócios geraram uma expectativa de mais de R$ 142 milhões em negócios futuros.

Durante quatro dias a cidade de Macaé foi palco para geração de muitos negócios e networking para o mercado de petróleo e gás. Para o público, as empresas e seus representantes, a 9ª edição da Brasil Offshore alcançou resultados bastante positivos e trouxe boas perspectivas para o cenário econômico nacional. Durante toda a feira, a Brasil Offshore reuniu 550 marcas expositoras e 53.481 visitantes circularam no Centro de Convenções Roberto Marinho.

Nesta edição, a feira trouxe um público mais qualificado tanto em expositores quanto em visitantes. O público visitante contou com a presença de compradores com efetivo poder de decisão e capacidade para concretizar negócios em toda a cadeia produtiva do setor. Em um cenário de reaquecimento da indústria, o networking da feira proporcionou que os profissionais do setor entrassem em contato com novas tecnologias, produtos e serviços para otimizar os negócios. “A experiência foi ótima. Marquei diversas reuniões e tive acesso a empresas que apenas se deu porque estivesse presente na feira”, destaca Daniel Fiorito, gerente técnico comercial da Metalúrgica Vulcano.

Para Igor Tavares, diretor da Brasil Offshore, o ano de 2017 está sendo essencial para reaquecer a indústria de óleo e gás. “Com um cenário diferente, que inclui mudanças nas regras do pré-sal, como a permissão de outras operadoras no processo de exploração e a mudança do regime de partilha para concessão, as empresas precisam repensar suas estratégias para aplicar investimentos e, estar entre líderes desse mercado é fundamental para realizar bons negócios”, afirma.

Feira supera as expectativas das marcas expositoras

Alguns expositores estavam na feira pela primeira vez e se surpreenderam com a qualidade do público. “A Brasil Offshore atendeu todas as expectativas. O mercado se mostrou muito otimista e bons negócios foram fechados”, pontua o vice-presidente da Chromalox Inc., Christopher Molnar. A vinda para o Brasil certifica a parceria com empresas locais e o fortalecimento da marca a nível global.

Para o diretor técnico da Technoheat, Fabio Yamasaki, a participação na Brasil Offshore projetou cerca de U$2,5 a 3 milhões para os próximos doze meses. “Encontramos um público especializado e que procurava pelas soluções que oferecidas pela Technoheat”, comemora.

"A Brasil OffShore está sendo muito produtiva para a Wärtsilä Brasil. Realizamos diversas reuniões com clientes nesses últimos dias, fizemos network, agendamos visitas. Todos os stakeholders da empresa estão presentes, o departamento comercial, técnico de suporte, time de serviços. Portanto, ao visitar os clientes estamos com todo o time integrado. Também aproveitamos este tipo de evento para conhecer as estratégias de negócios dos nossos fornecedores”, afirma Luiz Felipe Nazário, gerente de operações field services.

Inovações e novas tecnologias chamaram a atenção do público

A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) esteve presente junto com os cinco Polos de Inovação dos Institutos Federais, incluindo o Polo de Inovação Campos dos Goytacazes do IFFluminense – Embrapii. Foram apresentados os projetos inovadores da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, e também houve a divulgação de atividades e prospecção de parcerias por parte dos Polos de Inovação dos Institutos Federais (IFFs).

“O evento consiste em uma oportunidade de relacionamento e contato com centenas de empresas das áreas industriais e de serviços de um segmento que é grande absorvedor de mão de obra das áreas da Educação Profissional, Científica e Tecnológica, parceiro em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e, também, absorvedor de serviços tecnológicos”, destaca Rogério Atem.

Rodadas de negócios surpreendem pelo volume de investimento acumulado

Organizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE/RJ), a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e a Firjan, a Rodada de Negócios foi um excelente instrumento de aproximação entre compradores e fornecedores de diferentes bens e serviços para o setor.

Nesta edição, as rodadas contaram com 17 empresas âncoras - Air Liquide, Alphatec, Baker Hughes, BW Offshore, Estaleiro Mauá, Forship, Huisman, NUCLEP, Petrobras UO-BC, Porto do Açu, Queiroz Galvão, Shell, Sotreq, Subsea7, TechnipFMC, Transpetro e Tridimensiona – e 154 empresas fornecedoras.

Esses encontros geraram um volume de 370 reuniões e uma expectativa de mais de R$ 142 milhões em negócios futuros, segundo os próprios compradores das âncoras presentes. Além desses números, 90% dos participantes avaliaram as reuniões como ótimas, demonstrando que esse instrumento de mercado do SEBRAE é uma excelente opção para que às micro e pequenas empresas possam acessar empresas de grande porte num mesmo ambiente e de forma efetiva.

Conferências técnicas qualificaram os visitantes

Os encontros realizados ofereceram um espaço para dialogar sobre as oportunidades do setor e apresentar as mais recentes tecnologias e serviços que beneficiam o mercado.

“Tivemos a oportunidade de apresentar aos visitantes e expositores da Brasil Offshore os impactos do projeto (BEPS) para os seus negócios. Apesar da complexidade do tema, é fundamental que os empresários e, principalmente as multinacionais, avaliem o impacto dessa nova regra em seus negócios, do ponto de vista operacional e tributário. Destacamos em nossa apresentação os três pontos principais do BEPS que são Transparência, Coerência e Essência dos Negócios. Em relação ao evento em geral, vejo como uma boa oportunidade de impulsionar e gerar novos negócios para o setor de óleo e gás que busca se recuperar após a crise econômica e política dos últimos anos que acabou travando os investimentos neste segmento”, Murilo Pires, líder de Tax Compliance da Grant Thornton.

Fonte: Assessoria