Abracorp defende programa de testagem, vacinação e protocolos para a retomada

Australianos e neozelandeses preparam as malas para cruzar fronteiras, a partir do próximo dia 19 de abril. Motivos não faltam. Exemplos no combate à pandemia, habitantes dos dois países são referências à retomada do turismo internacional.

Gervasio Tanabe

Gervasio Tanabe*

O uso de máscaras a bordo permanece obrigatório. Na hipótese de haver algum surto, todos os viajantes foram alertados sobre a eventual necessidade de precisarem reprogramar as viagens.

Planejamento e rigor na adoção de medidas rápidas, tais como o fechamento das fronteiras, confinamento obrigatório e protocolos sanitários são diferenciais que, agora, permitem a recuperação econômica nos dois países.

Na China, onde a pandemia está controlada, o desafio é romper o temor de uma nova crise que inibe a retomada da demanda. A economia do suficiente prevalece entre os chineses, em detrimento do consumo que, antes da pandemia, motivava os jovens tomarem empréstimos e a gastarem quase como os norte-americanos.

Apesar de apresentarem cenários distintos, Austrália, Nova Zelândia e China são referências para o mercado mundial de viagens e turismo, em busca das melhores práticas globais, capazes de mitigar perdas e maximizar ganhos.

Enquanto a IATA destaca a importância do programa Travel Pass e Amadeus IT Group investe na criação de um novo ecossistema integrado de viagens seguras, baseado na sistematização de processo padronizados, reconstruir a indústria e impulsionar as viagens requer mais que solução tecnológica global sustentável.

No Brasil, por conta das incertezas em relação ao desempenho da economia no curto prazo, expectativa é que a retomada das viagens aconteça a partir de 2º semestre. A velocidade e a proporção desta retomada é uma incógnita ainda. O impacto negativo ou positivo dos efeitos da pandemia não permite, ainda, uma avaliação assertiva de bookings futuros, tanto na aviação quanto na hotelaria.

Nos segmentos doméstico e internacional, as constantes variações na abertura de atividades e fechamento de fronteiras provocam uma instabilidade muito grande. Mas as informações que vêm de fora suscitam que a vacinação em massa avançando e fluxos de testagem mais frequentes, a possibilidade do retorno das viagens é uma certeza.

Nesse aspecto, as empresas devem estar preparadas para o aquecimento da demanda. Poderemos ter uma verdadeira corrida pelas viagens. A medicina do trabalho assume papel protagonista nesse momento, com os protocolos de atendimento aos colaboradores, assegurando processos de testagem, controle de vacinação e acompanhamento ao ambiente, tanto no trabalho quanto em casa, desses colaboradores.

Esse foi o foco de debate que a ABRACORP EM AÇÃO trouxe no último dia 16, numa live com Paloma Hirakawa, da ETikz, empresa especialidade na gestão e implantação da medicina do trabalho nas empresas e a Dra. Tatiana Trigo, médica especialista em medicina do trabalho. Assista ao vídeo, acessando o canal do Youtube da Abracorp.