O negócio é investir no segmento MICE

Artigo de Sérgio Junqueira, publisher da REVISTA EVENTOS
Sérgio Junqueira

O segmento MICE exerce papel fundamental na indústria do turismo e deve crescer mais nos próximos anos. Não à toa que vários países seguem investindo na área. Um exemplo de sucesso é o México, que, após um plano de estruturação e incremento, ultrapassa hoje mais de 266 mil eventos por ano, ocupando a 21ª. colocação no ranking da ICCA (International Congress and Convention Association), sendo o 5º nas Américas e o 3º na América Latina.

O crescente interesse em MICE prova que a área é promissora para a economia, refletindo em diferentes setores. Na hotelaria, por exemplo, o investimento reflete num equilíbrio na ocupação, giro de caixa fora da temporada e geração de empregos. O mesmo acontece com os fornecedores envolvidos, já que aumenta a contratação de serviços relacionadas a transporte, alimentação, entretenimento, áudio visual e decoração.

As companhias aéreas também não têm deixado o segmento passar despercebido. Além de passagens com valores mais atrativos, as empresas trazem opções exclusivas para que as pessoas não percam tempo com check-in, assuntos alfandegários e ainda incluem acesso às salas Vip em aeroportos – uma experiência que traz conforto e faz com que os passageiros se sintam prestigiados.

No Brasil, o segmento MICE também vem sendo considerado estratégico, gerando um montante significativo. Apesar de não termos tantos eventos de grande porte, com público acima de 500 pessoas, cada dia, temos mais cidades capazes para sediar eventos, como Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Florianópolis, Curitiba, Campinas e Gramado, entre outras. Em ranking recente da GBTA (Global Business Travel Association), felizmente, o país está na lista dos 10 destinos mais procurados para a realização desse tipo de evento.

Sérgio Junqueira, publisher da Revista Eventos


Fonte: assessoria