Quando o tamanho não é documento

Em determinadas situações, momentos, ser pequeno tem muitas vantagens. Neste caso aqui poderíamos dissertar por horas sobre agências pequenas de eventos. Além do mais, vale lembrar que mais de 80% do mercado de Live Marketing, que tem crescido pelo menos 6% ao ano nos últimos anos, segundo a AMPRO – Associação de Marketing Promocional, é, sim, composto por pequenas agências. Por Silvia Zillo
Silvia Zillo é sócia-diretora da Zillo Eventos

Ser pequeno, às vezes, pode ser uma questão de escolha, necessidade do mercado ou até mesmo falta de oportunidade.

Mas não significa falta de qualidade, falta de estrutura. Muito pelo contrário, ser pequeno no tamanho resulta em ser grande na entrega do trabalho realizado, ser grande no atendimento ao cliente; significa buscar inovação, conhecimento, sempre. Essas são as ferramentas para garantir o sucesso e nele, brilhar.


Um exemplo prático: hoje, nos posicionamos como 24/7 quando se refere ao atendimento ao cliente. Trabalhar com eventos significa não ter horário, não ter rotina, por isso optamos por trabalhar 24/7. O cliente nos encontra qualquer dia da semana, a qualquer momento; essa é uma das vantagens em ser pequeno.

O dito popular “Nos menores frascos estão os melhores perfumes” tem lá sua verdade! A exigência no dia a dia é sempre maior quando somos pequenos. A exigência em entregarmos um bom evento, com qualidade e atingir o objetivo do cliente é sempre maior e demanda UM GRANDE trabalho. E todo o cuidado é pouco. Até porque os erros são muito mais perceptíveis e perigosos quando se é pequeno, pois um grande erro pode ser muito prejudicial.

Mas ser pequeno também não significa não querer crescer. Só que o crescimento precisa acontecer da maneira correta, nunca deixando o objetivo de lado, que é o atendimento personalizado e ter todas as áreas da agência sincronizadas e falando entre si, para que informações não sejam perdidas no meio do caminho, garantindo, assim, uma entrega com excelência.

E sobre restrições? Claro que elas existem, assim como em todo mercado. Sejam grandes ou pequenas, restrições irão surgir, o que não se pode é desistir e tentar sempre mudar, inovar, para que as restrições se tornem imperceptíveis.

O que realmente é importante para uma empresa quando se contrata uma agência de eventos? O que ela leva em consideração? O tamanho? O nome? Ou realmente um background com projetos bem planejados, criados e operacionalizados?

Assim como um candidato que concorre a uma vaga: ao analisa-lo, o que um recrutador avalia? As experiências passadas, quanto tempo trabalha na área, especializações, funções exercidas e também projetos grandes ou pequenos realizados, mas que tenham gerado um grande impacto na empresa trabalhada. Com eventos isto se aplica também, é importante procurar saber quem está por trás do nome, quem são as pessoas envolvidas, experiências de mercado, projetos realizados e não apenas tamanho e estrutura organizacional.

Acredito imensamente que ser pequeno tem a enorme vantagem de buscar uma transformação contínua para não virar obsoleto, estar sempre em busca de atualizações para continuar neste mercado de uma competição tão acirrada.

Para quem contrata, as pequenas também podem ser uma excelente opção quando o budget é limitado mas a qualidade da entrega é imprescindível.

Grandes agências, com certeza, começaram pequenas e tiveram a oportunidade de mostrar seu trabalho. Alguém, um dia, apostou nelas para chegarem onde chegaram.

Silvia Zillo é sócia-diretora da Zillo Eventos – www.zilloeventos.com.br