Segundo Damien Timbério, a Gl events no Brasil e internacionalmente “traciona dois motores: a preocupação com os impactos ambientais e sociais que estão mudando a percepção do mundo, que passa a exigir a mitigação desses impactos nos eventos, a exemplo dos Jogos Olímpicos de Paris”. O segundo motor, diz Damien é a digitalização e a inovação. “É utopia pensar que o presencial volta como era, precisamos saber como tirar proveito do híbrido, o presencial passa a ser um momento dentre as várias entregas durante o ano e as ferramentas digitais permitem estar próximo e animar as comunidades. Mas, a monetização do digital é o desafio”, finaliza o CEO LatinAmerica.
Distrito Anhembi
Três meses depois de vencer a licitação pelo Anhembi, numa concessão de 30 anos, a CEO Brasil da Gl events está trabalhando em “três vertentes: finalizando o projeto arquitetônico e urbanístico, explorando as oportunidades que as dimensões do terreno oferece para exploração imobiliária e buscando uma coerência entres estas duas vertentes com a cidade de São Paulo, um dos maiores destinos para eventos do mundo”, diz Milena Palumbo.
Mirando o exemplo do L.A. Live - um mega polo de cultura, eventos e entretimento de Los Angeles -, a proposta da Gl events é transformar os 380.000 m² do Anhembi, dotando a cidade de São Paulo de uma infraestrutura que seja o lugar que ela merece como uma das dez principais do mundo para eventos, um cluster de eventos e entretenimento, reunindo, além do pavilhão de exposições, arenas indoor e outdoor que funcionarão em consonância com o Sambódromo, um centro de convenções de grande porte, praças gastronômicas, amplas áreas de convivência e comercial, open space, sem grades e muros, integrando as diversas tribos e comunidades.
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