A prefeitura tem projeto de instalar no local até 1.800 leitos, caso seja necessário —a administração municipal divulgou que criaria 2.000 vagas em unidades do gênero, 200 das quais no estádio do Pacaembu, cuja entrega também está prevista para o início do mês que vem.
As primeiras três centenas de leitos serão administradas pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que já é responsável pela gestão de hospitais no estado.
Segundo Nacime Salomão Mansur, que dirige a entidade, a ideia é que sejam encaminhados para o Anhembi pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19 que já tenham outras doenças associadas, como hipertensão e diabetes.
São pacientes estáveis do ponto de vista hemodinâmico, mas que precisam ser monitorados de perto. "O risco de mandar para casa é grande por causa dessas comorbidades. É o indivíduo que tem que ficar sob vigilância médica."
No mesmo local, haverá de 16 a 30 leitos preparados para o doente mais grave, com respiradores, monitores e bombas de infusão, por exemplo.
"O paciente pode piorar de repente e entrar em insuficiência respiratória. Tem que ter uma estrutura mínima de contenção desse agravamento até que ele consiga ser transferido para uma UTI."
Holiday Inn Parque Anhembi
A prefeitura vai cuidar da montagem da infraestrutura, como leitos, cama, água, energia elétrica, geradores, segurança entre outros. A SPDM vai cuidar da área assistencial.
A proposta é que para cada 20 leitos haja um médico e uma enfermeira. "Estamos numa operação para contratar pessoas. Para contratar novos profissionais e suprir aqueles que estão se afastando por suspeita de Covid-19", afirma.
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