Agências de Live Marketing debatem oportunidades para os jogos Olímpicos

O segundo dia do 2º Congresso Brasileiro de Live Marketing teve como um dos destaques as oportunidades do mercado para os jogos Olímpicos de 2016.

O primeiro Comitê do 2o dia do Congresso Live Mkt – Comitê Olímpico, Live, Life, Legacy reuniu Maurício Magalhaes, presidente da Tudo, Rodrigo Coelho, diretor de planejamento da Momentum e Gaetano Lops, CEO da Gael para abordarem cenários possíveis para as agências que desejam aproveitar o momento da Olimpíada no país. “O mundo mudou e a linguagem dos grandes eventos também. O público começa a perceber que as marcas estão sendo relevantes para a comunidade. Todos esses grandes eventos nos conectam com o lado sensorial da vida, que é a nossa emoção. O Brasil é a capital do possível no mundo, temos inúmeras oportunidades, podemos gerar riquezas enormes”, comentou Maurício Magalhães. “Fora do Rio e SP, todos querem assistir aos jogos, não necessita ser patrocinador oficial, é possível criar ações relacionadas à transmissão, ao broadcasting, levar a outras cidades, adquirir ingressos corporativos e levar as pessoas aos jogos, todos tem suas regras mas são caminhos bem possíveis”, afirmou Lops.

O CEO da Gael comentou ainda sobre a importância do legado dos trabalhos com as marcas para que deixem um “algo mais”, além de uma ativação para os jogos. “O maior receio é quando falamos em 2017 até 2020, quando o dinheiro acabar e as estruturas ficarem. Se as ações não forem construídas para fazer a diferença, mexer com a cabeça das pessoas, não adianta”, disse. “A marcas precisam se tornar relevantes para as comunidades, para que se orgulhem delas. Devem entender suas trajetórias como maratonas e não como 100 metros rasos. As storytellings, com consistência e frequência, vieram para ficar”, complementou Magalhães.

Os integrantes também falaram sobre patrocínios, fairplays e share of sharing. “Felizes das marcas e das agências que buscam suas identidades. Os patrocínios são muito elegantes no ponto de vista do respeito e os grandes juízes são as pessoas, o público, que faz parte dessas prioridades”, grifou o presidente da Tudo. “somos muito cobrados em mensuração, de todas as ações que colocamos nas ruas, mas mais importante do que medir é saber o que medir”, disse Rodrigo Coelho. “Quando olhamos para os consumidores hoje, olhamos para os protagonistas da vida, dos eventos. Temos que levar aos clientes sempre o melhor. E quando as pessoas reconhecem isso por meio do compartilhamento, esse é o sucesso que queremos, impactar e melhorar a vida das pessoas”.