A entidade está também aliada a outras representantes dos diversos segmentos que integram o setor participando de reuniões e manifestos que resguardem o mercado de eventos.
“Sabemos que este será um período que deixará marcas, não só no mercado de eventos, mas em toda a sociedade, na humanidade. É hora de aprendermos a lutar juntos, brigar pelo coletivo, buscando o melhor para todos. Mas, não podemos deixar que esqueçam quem somos. E isso quer dizer um setor que movimenta R$ 936 bilhões/ano, representa 12,9% do total do PIB nacional e gera 25 milhões de empregos”, pontua Fátima Facuri, presidente da ABEOC Brasil.
E convoca: “Estamos conscientes e vivendo na pele o caos que o coronavírus instalou no Brasil e no mundo. É preciso, na medida do possível, manter a calma e, impreterivelmente, a união. Segundo Fátima Facuri, neste momento de crise, a Associação, assim como várias outras entidades ligadas ao setor de eventos e também ao turismo está lutando com todas as armas disponíveis para garantir que os danos causados pela COVID-19 sejam amenizados. Reuniões estão sendo realizadas, manifestos divulgados e reivindicações enviadas às autoridades."
Facuri reitera que o setor compreende a necessidade das medidas que vêm sendo tomadas como forma de reduzir a disseminação do vírus, mas lembra que é necessária uma contrapartida econômica e social: “Os governos, em todos os âmbitos, precisam ficar atentos para tentar evitar uma previsível onda de demissões. A paralisação das atividades de alguns segmentos em função do risco de contaminação, como turismo, entretenimento e eventos, empresas de todos os tamanhos vão sofrer, mas, principalmente, as de pequeno porte, responsáveis por imensa fatia dos postos de trabalho brasileiros. O setor de serviços é, indubitavelmente, o que mais está sofrendo.”
Ação mesmo antes de estourar a crise
Ainda em fevereiro, a ABEOC Brasil entrou em contato com o Ministério da Saúde buscando orientações sobre como agir e contribuir para com a prevenção ao coronavírus. Informações que foram repassadas aos seus associados e ao setor. “Naquele momento não existiam ainda as recomendações para adiamento e cancelamento de eventos. Trabalhávamos com as agendas programadas, mas já cientes de nosso papel na sociedade. Após a última sexta (13) quando medidas não-farmacológicas mais duras foram tomadas, respondemos também prontamente, mas não podemos fechar os olhos para o caos que tais medidas impõem ao nosso segmento”, ponderou a presidente que participou, inclusive, de reuniões para gerenciamentos da crise no Rio de Janeiro.
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