Em apenas cinco meses e meio de governo Jair Bolsonaro, a Embratur tem o seu terceiro presidente. Sem que se conheça ainda as razões, o presidente anulou a nomeação de Paulo Senise menos de uma semana depois de empossado.
Quem assumirá o posto será Gilson Machado Neto, dono de uma das pousadas internacionais mais famosas de São Miguel dos Milagres, a Villas Taturé, bastante procurada e sempre lotada com turistas estrangeiros.
Em Alagoas, ele é o maior produtor de coco e abastece hotéis, pousadas, restaurantes e bares no litoral norte de Alagoas e sul de Pernambuco.
Gilson também é proprietário de emissoras de rádio em duas cidades turísticas: Gravatá/Pernambuco e Maragogi/Alagoas, além de dono da tradicional banda de forró Brucelose. Em Tocantins, é criador de gado Nelore.Sua amizade com o presidente eleito o fez trocar o título eleitoral de Alagoas para Pernambuco, onde chefiou a campanha do presidente eleito. Essa amizade se consolidou tanto que Gilson Neto estava cotado para ser ministro de Turismo, mas no início do governo foi nomeado secretário de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente.
Gilson Neto tem uma vasta experiência internacional, tendo inclusive estudado na Universidade de Indiana, USA. Fala fluentemente inglês e espanhol, sendo PHD em veterinária.
Substituindo Teté Bezerra, assumiu Leônidas Oliveira, ex-presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, que foi substituído na semana passada pelo ex-presidente da TurisRIo e do Rio Convention Bureau Paulo Senise.O trade turístico, que havia apoiado a nomeação de alguém com perfil técnico e longa experiência no setor, aguarda as explicações para tanta instabilidade em um órgão tão importante para o país.
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