Pesquisa AMPRO: os prós e contras do Home Office

A AMPRO acaba de concluir um levantamento com agências que traz o balanço de um ano de home office para o mercado do Live Marketing. O estudo traz os prós e contras do novo modelo de trabalho adotado após o início da pandemia e uma perspectiva sobre como deve ser o retorno após a vacina.

Apesar de obrigatória, a experiência do home office pode apontar caminhos para novas configurações do jeito de trabalhar. A pesquisa nos permitirá tirar lições para otimizar recursos e rever formatos", afirma o presidente executivo da AMPRO, Alexis Pagliarini.

A pesquisa foi feita com 30 agências associadas AMPRO. Para a maioria, 59%, o regime de trabalho em home office se mostrou melhor ou igual ao presencial, com aumento da produtividade para 73%.

Produtividade, foco, melhor aproveitamento do tempo, reuniões mais objetivas, flexibilidade, proximidade da família, economia para a empresa, segurança, qualidade de vida estiveram entre os principais pontos positivos apontados pelas agências.

Entre os pontos negativos, a ausência de contato físico, dificuldade na adequação da rotina, ausência de privacidade, excesso de trabalho, interferência de fatores externos, problemas de conexão, e equipamentos inadequados foram mais citados. Embora a maioria acredite na eficiência do home office, para 60%, a falta de contato pessoal prejudica o trabalho.

Enquanto as equipes trabalham em home office, 53,3% das agências mantiveram o espaço físico e 36,7% informaram que se mudaram para local de menor porte ou reduziram a área de trabalho.

Durante o período, a maioria das empresas optaram por medidas provisórias, como redução de salários e jornada – 73,3%. O mesmo percentual informou que sofreu impacto no quadro de colaboradores.

73,3% das agências também se preocuparam com a saúde mental dos colaboradores. Entre as providências, estiveram ações como terapias para a equipe; palestras e workshops sobre ansiedade, saúde mental, produtividade, entre outros; atividades de interação e assistência direta do RH.

Após a vacina, 56,7% das agências informaram que escolherão o regime híbrido como definitivo, 16,7% desejam voltar ao regime presencial e o mesmo percentual (16,7%) ainda não definiu. Por enquanto, somente 10% pretendem permanecer totalmente em home office.

Os dados da pesquisa foram apresentados durante o AMPRO Live Talks - Um Ano de Home Office, live que reuniu membros do Comitê de RH da AMPRO, do FAS Advogados e da ABRH Brasil no último dia 18.