1º Superfórum consolida a DMCARD como grande incentivadora da inovação

Administradora de cartões private label para supermercados compartilhou as maiores tendências para o segmento na NRF Retail's Show 2018.


Em janeiro deste ano, uma delegação de executivos da DMCard seguiu para Nova York, onde participaram da NRF Retail's Show 2018, o maior evento de troca de experiências, tendências e inovações para o varejo do mundo. O propósito da visita ia muito além do que desenvolver seus próprios negócios e colaboradores. A administradora de cartões de marca própria assumia o desafio de fazer um recorte de tudo que fosse aplicável ou destinado ao setor supermercadista, e compartilhar o que aprendeu com os varejistas de todo o país. Para isso, criou o 1º SuperFórum, o maior encontro pós-NRF já realizado no Brasil e o único destinado majoritariamente ao segmento de supermercados.

"Nós somos especialistas em varejo. Colaborar para o desenvolvimento e crescimento desse setor e prepará-lo para o futuro é uma forma de investir em uma realidade da qual nós também fazemos parte", diz Denis César Correia, Diretor Executivo da DMCard, justificando a criação do evento e adiantando sua continuidade e entrada para o calendário do varejo nacional. "Nosso auditório lotado e os executivos saindo da sala impressionados e cheios de vontade de colocar em prática o que aprenderam foi a prova do grande sucesso do 1º SuperFórum, que deve voltar em breve", completa.

Palestrantes convidados de grande reconhecimento em suas áreas de atuação apresentaram os maiores insights de interesse para o setor, trouxeram cases internacionais e conectaram tudo isso com as perspectivas do cenário político e econômico do Brasil em 2018. Entre eles, Donald Fitzgerald, com o case da rede americana Mariano's; Neils Stern, especialista em varejo e planejamento estratégico que falou sobre o futuro do varejo de alimentos; Rogério Chér, que foi diretor corporativo de RH da Natura; Vera Magalhães, que apresentou o atual cenário político do país; e Ricardo Amorim, que falou sobre como se comporta o varejo frente ao momento econômico do país. Alberto Serrentino, consultor de varejo e consumo e fundador da Varese Retail, e Eduardo Terra, presidente da SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, foram os responsáveis por apresentar os destaques para os quais é essencial que o varejo brasileiro volte sua atenção.

Maiores tendências do varejo mundial

Confira a seguir os oito maiores destaques que foram falados no 1ºSuperFórum para os quais é essencial que o varejo brasileiro volte sua atenção.

1. Um varejo global por uma nova perspectiva

Neste tópico, um dos destaques é a movimentação do ranking das 10 maiores varejistas do mundo. O primeiro lugar ainda pertence ao Wallmart, porém outras gigantes que sempre ocuparam o topo, como Carrefour e Home Depot vêm perdendo posições enquanto a Amazon, com seu DNA online, sobe degraus a cada ano.

Além disso, um importante fenômeno que está tomando conta do mundo e deve ser observado é o e-commerce crossboard. O consumidor final brasileiro compra cada vez mais de outros países, principalmente da China, como no AliExpress. No entanto, os varejistas brasileiros ainda vendem muito pouco diretamente ao consumidor final no exterior por meio de plataformas como o TMall, fazendo o caminho inverso, levando produtos daqui para os chineses. A plataforma TMall tem tido crescimento notável e já conta com lojas online de 75% das marcas mais valiosas do mundo, evidenciando que o e-commerce crossboard é uma tendência do mercado atual.

2. Pagamento móvel e criptomoedas

O processo de pagamento é um ponto de atrito do varejo e uma prática que deve desaparecer ou, ao menos, se tornar cada vez mais imperceptível, assim como são feitos os pagamento das viagens de Uber, por exemplo. Contudo, esse futuro não está nas criptomoedas, cujo processo de conversão pode levar horas. A atenção do varejo deve se voltar para o conceito de blockchain.

Por enquanto, apenas as criptomoedas fazem suas transações por meio das blockchains. Trata-se de um meio digital de autenticação e validação de documentos, uma plataforma dentro da internet que vai permitir as transações entre empresas e pessoas com nível de custo mais baixo e facilidade infinitamente maior.

3. Bespoke retail

Traduzindo o termo literalmente do inglês, bespoke significa feito sob medida. Contudo, o conceito vai além, até um relacionamento cada vez mais personalizado. Por exemplo, em um prazo muito curto, o cliente de um supermercado que seja vegetariano não vai se identificar com a loja ao receber um encarte de ofertas no qual estejam presentes itens do açougue.

Um alerta importante deste insight é que antigamente o consumidor é quem perseguia os produtos, porém, a partir de agora, o produto é quem precisa perseguir o seu consumidor.

4. Tecnologias emergentes

Neste tópico, um dos destaques são os robôs de inteligência artificial, a nuvem e o aparelhos com comando de voz, tecnologias nas quais as fabricantes de smartphones e até a Amazon estão investindo alto.

5. Amazon invade o varejo físico

A Amazon tem sido um símbolo da inovação do varejo e, por isso, mereceu um insight apenas com o que ela tem desenvolvido. A empresa diversifica cada vez mais seu mix de produtos e serviços, o modo como se relaciona com o consumidor oferecendo uma experiência de baixo atrito e a chegada de sua rede de lojas físicas. Ela tem se consolidado cada vez mais como uma inspiração, ou, pode-se até afirmar, uma pressão na concorrência para a inovação.

6. Transformação digital e ecossistemas

É importante lembrar que o digital não se limita apenas à venda, trata-se de um universo de possibilidades infinitas, transformando as empresas em ecossistemas diversificados ultrapassando os limites de sua área de atuação e se transformando em verdadeiras produtoras de conteúdo.

7. Nova definição do que é "loja"

A loja física é cada vez mais desafiada pelo meio digital, e ela tem se transformado em algo que mudou a definição do que seria uma "loja". Não se trata mais como um local para compra e venda, mas um lugar de experiências, aprendizados, lazer, etc. E, retomando o conceito trazido no item 2, diminuindo cada vez mais os pontos atrito com o consumidor.

8. Liderança digital

Cada vez mais, serão exigidas dos líderes novas funções e habilidades que estejam em sinergia com a transformação digital. Essa transformação não é feita pela tecnologia, mas sim por pessoas que sejam capazes de viabilizar de forma eficiente essa transição.

DMCARD

1º SuperFórum

Fonte: Assessoria