Certo de que a tecnologia é o motor da mudança e de que os organizadores de eventos que não a utilizarem vão ficar ultrapassados, o especialista americano falou sobre a utilização da realidade virtual para aumentar vendas e marketing, e ainda da importância do uso de dispositivos para capturar dados e analisá-los. O objetivo final é sempre atender melhor o cliente.
“É preciso abraçar a mudança e essa mudança precisa ser vista como uma série de atualizações. Talvez você não possa comprar todas as tecnologias, mas é preciso priorizar por meio de um plano escrito para o engajamento do público, o patrocinador no futuro”, disse Dubois.
No entanto, apesar de entender a tecnologia como um conjunto de ferramentas de sucesso, ele não acredita que o presencial será substituído. Mas, enfatiza que é fundamental que as empresas se mantenham à frente. “Temos que aprender e nos comportar baseado na tecnologia que existe”, destacou.
Após o almoço, foi a vez de voltar num passado bem pouco distante e falar da Olimpíada do Rio de Janeiro, um dos momentos mais marcantes para o País nos últimos tempos. O evento aconteceu em agosto do ano passado e deixou um legado importante para agências e grandes marcas. Para tratar do tema foram convidados profissionais renomados, que jamais vão esquecer esse momento. Experiência e conhecimento foram palavras-chave durante o painel Face to Face by AMPRO. “Foi a Olimpíada da felicidade”, afirmou o chairman da AMPRO – Associação de Marketing Promocional e sócio da Aktuellmix, Célio Ashcar Junior. “Foi o maior evento de live marketing do mundo com experiências das marcas, independentemente do lugar”, completou.
Para a diretora de Comunicação Integrada de Marketing da Coca Cola, Adriana Knackfuss, foi um momento de grande aprendizado para o mercado. “Foi uma transferência de conhecimento que não tem valor. Foi uma evolução na forma como a gente trabalha”, garantiu. Para Luis Gaetano Lops, diretor geral da Gael, foi a realização de um sonho de infância, além de um grande desafio aliado a um trabalho colossal. “A gente sai dessa experiência com outro patamar”. O diretor geral da Banco de Eventos, Marcio Esher, acredita que o Brasil mostrou como seu esquema de trabalho é bem diferente do convencional. “Foi uma oportunidade pra gente que trabalha com live de mostrar e ensinar o que conseguimos fazer em território agressivo”. Todos foram unanimes em afirmar que os conhecimentos adquiridos colocaram os profissionais brasileiros num patamar global, sendo que muitos já tem sido consultados e contratados para outros mega eventos internacionais, inclusive na Olimpíada de Tóquio.
Também participaram do painel, o Brand Events Manager da NIKE, Vinicius Vizu e o General Strategy Director da Momentum, Rodrigo Ferreira. “Foi um período de conhecimento, de evolução da marca no Brasil algo muito enriquecedor para nós”, mencionou Vinicius. Já Ferreira observa a Olimpíada como uma chance de exercitar muito o olhar pra comunicação como um todo. “A gente adiciona certos conhecimentos que aprende errando”. Todos foram unanimes em afirmar que os conhecimentos adquiridos colocaram os profissionais brasileiros num patamar global, sendo que muitos já tem sido consultados e contratados para outros megaeventos internacionais, inclusive na Olimpíada de Tóquio.
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