eFórum Eventos 2020: 2º dia "Conexão Internacional"

Com o objetivo de fazer um panorama global do impacto dos eventos mundialmente, a painel de abertura do 2º dia do evento eFórum Eventos contou com profissionais internacionais, trazendo seu know-how da atual condição que vivemos. Ele foi mediado por Rodrigo Cordeiro, da RCordeiro Consultores, com participação de Cathy Breden, da IAEE/CEIR/EIC, Eduardo Chaillo da Maritz, Jennifer Glynn, da SITE e Ori Lahav, da IAPCO/Kenes Group.
Rodrigo Cordeiro (RCordeiro Consultores) Cathy Breden ( IAEE/CEIR/EIC), Eduardo Chaillo (Maritz), Jennifer Glynn (SITE), Ori Lahav (IAPCO/Kenes Group)

Com o objetivo de fazer um panorama global do impacto dos eventos mundialmente, a painel de abertura do 2º dia do evento eFórum Eventos contou com profissionais internacionais, trazendo seu know-how da atual condição que vivemos. Ele foi mediado por  Rodrigo Cordeiro, da RCordeiro Estratégias, com participação de Cathy Breden, da IAEE/CEIR/EIC, Eduardo Chaillo. da Maritz, Jennifer Glynn, da SITE e Ori Lahav, da IAPCO/Kenes Group.

A pandemia fez que o turismo tivesse uma queda, porém o foco para projetos em 2021 é evidente  já com projeções para 2022 e 2023. Os eventos presenciais vão voltar em algum momento, mas as empresas precisam entender quais serão os desafios que virão. Os destinos considerados seguros vão ser impactados de acordo com as evidências da pandemia.

Segundo Jennifer Glynn, possivelmente, o turismo só volte ao normal em 2023 apesar de ter um aumento já a partir do ano que vem. "As viagens vão ter mais focos locais, até pela segurança exigida na saúde. Todos os setores vão colocar a segurança das empresas e seus clientes como foco principal. O mercado vai seguir progressivamente, mas temos que ter atenção a recuperação da pandemia", explica.

Para Eduardo Chaillo, será necessário fazer um processo de muito planejamento para que as viagens aconteçam para a realização dos eventos. "Acredito que o futuro dos eventos será de forma digital, para engajar e conectar pessoas. A tecnologia traz vantagens com o digital para um network que engloba mais pessoas e consequentemente mais oportunidades. Temos um estudo de design que ajuda o cliente a definir os processos que eles querem realizar", comenta.

O futuro é híbrido e não há projeção futura sem história. O espaço virtual acaba dificultando essa consciência do todo e das situações vividas antes da pandemia. "Tudo tem a ver com conteúdo, seja no digital ou no presencial. Há diversas maneiras de consumo de conteúdo e percebemos, em uma pesquisa, que 63% das pessoas tiram um tempo para participar de um evento digital, o que considero diferente de uma presencial", explica Ori Lahav. Ele ainda diz que o futuro está incerto porque não há uma definição. "Inclusive quando falamos de investimentos com reuniões virtuais. Muitos, nas nossas pesquisam, acreditam que as reuniões presenciais ainda são as mais interessantes em geração de valor. A medida de sucesso e a educação do novo mercado depende dos nossos planejamentos", enfatiza.

Para Cathy Breden é necessário estar melhor preparado para 2023, que é o ano da possível retomada e estabilizada do mercado. Os organizadores têm que definir o que será presencial e o que será digital. "Temos que observar o impacto comercial que não vai desaparecer rapidamente. Os eventos híbridos também são caros, apesar de nem todos terem essa consciência. O impacto financeiro pós-pandemia é evidente e precisamos ser cautelosos nos próximos passos", alerta.

O painel ainda discutiu e analisou que para a retomada do mercado será necessário conectar todos os interessados nos eventos, sejam organizadores ou público. Entender o crescimento financeiro, de marca e de engajamento que será necessário rever e reestruturar nos próximos anos. 

O painel CONEXÃO INTERNACIONAL 20/10 foi transmitido através da plataforma digital GIGA Soluções Audiovisuais.

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