A AUMA observou numa declaração de 12 de abril que, na Espanha, uma primeira feira comercial nacional teve lugar em Madrid sob condições definidas pelo Estado; na Grã-Bretanha, foi definido um roteiro para uma possível reabertura em junho, e na Holanda projetos piloto foram iniciados na área de congressos e outros formatos de eventos, também com o objetivo de definir padrões correspondentes para exposições com base na experiência adquirida.
"Na Alemanha, por outro lado", disse AUMA, "nem os estados federais individuais nem a Conferência dos Primeiros Ministros, que se reúne regularmente, trataram até agora das perspectivas de reabertura de exposições depois que a indústria de exposições foi enviada para o seu segundo ( e ainda em curso) bloqueio no final de outubro de 2020".
Jörn Holtmeier, diretor administrativo da AUMA, disse que já era "hora" dos políticos alemães lidarem seriamente com a forma como a maior indústria de exposições da Europa, que organiza a maioria dos principais eventos do mundo, deve voltar aos trilhos. “Muitas dessas feiras comerciais são marcas de renome mundial, muitas vezes muito além das comunidades do setor. Esta posição e a alta importância resultante para a economia alemã e internacional não devem ser colocadas em risco por um bloqueio virtualmente ilimitado para a indústria de exposições”, disse Holtmeier.
A AUMA também está pedindo aos líderes políticos da Alemanha que tratem as feiras comerciais igualmente com o varejo, embora reconheça que as feiras comerciais com participantes vindos de todo o mundo não poderiam acontecer nas próximas semanas, mesmo que apenas por causa das inúmeras restrições a viagens internacionais.
“Mas, devemos agora começar a reconstruir a confiança na organização de exposições segura e bem-sucedida”, disse o diretor da AUMA, acrescentando que as feiras comerciais regionais e nacionais são o ponto de partida ideal para isso. “Eles têm uma área de captação administrável e, portanto, podem ser incluídos nos projetos modelo já lançados em alguns estados federais da Alemanha. Desta forma, a experiência já pode ser acumulada no segundo trimestre e dar um sinal para a segunda metade do ano”, disse Holtmeier. “No setor de varejo, há milhões de contatos de clientes todos os dias sem uma influência relevante nos números de infecção. Por que deveria ser diferente no setor de exposições, que tem conceitos abrangentes de proteção à saúde definidos pelos estados federais e em tempos normais tem quase tantos visitantes por ano quanto o setor de varejo tem por dia?" Eu adicionei.
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