De acordo com a Pesquisa Trimestral de Desempenho divulgada pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), o setor de franquias cresce 5,1% no primeiro trimestre do ano, em relação ao mesmo período de 2017. O faturamento passou de R$ 36,890 bilhões para R$ 38,762 bilhões.
A pesquisa também revela que houve uma elevação de 0,9% no número de empregos diretos do setor no trimestre, totalizando mais de 1,1 milhão de trabalhadores. Para o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Junior, “embora o foco em eficiência ainda seja grande no setor, notamos que a geração de empregos se verifica desde o primeiro trimestre deste ano. Este período costuma ser mais fraco neste quesito, por isso consideramos um sinal positivo para o restante do ano”.
Com um faturamento maior em 14,9% na comparação com o mesmo trimestre de 2017, o segmento que mais cresceu de janeiro a março deste ano foi o de Hotelaria e Turismo. Segundo Cláudia Dell Valle, Diretora Executiva da Ahoba Viagens, este crescimento se deve ao fato de que as pessoas estão preferindo viajar do que adquirir bens materiais. Em número de unidades, houve uma expansão de 4,9%.
O segundo melhor desempenho ficou com o segmento de Serviços, que cresceu 9,3% no mesmo período. Este resultado impulsionou as franquias de seguros, que registrou um aumento no volume das apólices. “No ano passado, registramos um crescimento de 26,96% na produção em relação ao ano de 2016, atingindo um faturamento de R$ R$225 milhões. Na economia brasileira, todos os anos esse setor corresponde a aproximadamente 4% do PIB brasileiro, mostrando-se altamente rentável”, afirma, Reinaldo Zanon, CEO da Seguralta, pioneira em rede de franquias de corretoras de seguros do Brasil.
Em termos de modelo de operação, é possível perceber que novos formatos vêm crescendo e caindo no gosto dos investidores, como, por exemplo, Home Based, Delivery, Venda Direta e Quiosques. Entretanto, as lojas físicas, com o auxílio do e-commerce, continuam sendo um dos canais de vendas mais utilizados entre as redes de franquias.
Diante desse cenário, a entidade projeta um crescimento gradativo. Espera-se que o setor cresça de 7% a 8% em termos de faturamento, 3% em número de unidades, 3% em volume de empregos diretos e que o número de redes franqueadoras deva ser estável.
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