O Centro de Inteligência da Economia do Turismo, núcleo de dados e estatísticas da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, e a Invest/ SP fizeram uma análise dos casos de Covid-19 nas Estâncias e Municípios de Interesse Turístico.
Com base nos levantamentos publicados pela Fundação Seade, foi possível identificar o volume de casos da doença em municípios divididos em grupos de até 100 mil habitantes, até 1 milhão de habitantes e os três municípios do estado com população acima de 1 milhão.
Dentre as Estâncias Turísticas mais populosas, Santos, Bragança Paulista e Ribeirão Pires possuem as taxas mais altas de casos por cada 100 mil habitantes. É importante ressaltar que das 13 cidades listadas, cinco são no Litoral.
Ainda considerando as estâncias, desta vez as com até 100 mil habitantes, Ilha Comprida possui a taxa mais alta por habitante, com nove casos registrados entre os nove mil moradores do município. Águas de São Pedro vem em seguida com um caso registrado dentre os 2,7 mil residentes.
MITs demonstram a importância do isolamento social - Os índices de casos por 100 mil habitantes nos Municípios de Interesse Turístico são positivos e demonstram que o cumprimento das medidas de isolamento social traz bons resultados no combate à pandemia. O índice de casos de Covid-19 por cem mil habitantes em MITs está em 4,9, enquanto que nas estâncias com o mesmo recorte populacional o índice sobre para 10,1. São Bernardo do Campo, Mogi das Cruzes e Botucatu são os MITs com mais casos registrados da doença.
Já os MITs menos populosos possuem a maior quantidade de casos em Mairiporã (7), Jaboticabal (5) e Votuporanga (5). A região de Bauru, com cinco cidades com população inferior a 100 mil habitantes dentre os municípios turísticos listados, merece atenção.
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