Com visto eletrônico, pedido de entrada no Brasil cresceu 56% em fevereiro

Dos 25.604 vistos, 18.328 foram solicitados e emitidos eletronicamente em um processo que dura, em média, 72 horas.

A política de facilitação de vistos que vem sendo adotada pelo governo federal já pode ser considerada exitosa. A medida faz parte do Brasil + Turismo, programa criado pelo Ministério do Turismo para estimular o setor de viagens no país e que pretende chegar a 12 milhões de turistas estrangeiros em 2022. Levantamento feito pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) mostra que desde a entrada em vigor da ação, em novembro, o Brasil já concedeu 24.553 e-Visas para os quatro países beneficiados - Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão.

Em fevereiro, o número de vistos concedidos para os viajantes das nacionalidades atendidas alcançou a marca de 25.604 autorizações - vistos tradicionais e eletrônicos. Destes, 18.328 foram e-Visas, ou seja, 72% do total de vistos emitidos. Os americanos foram os que mais aproveitaram a facilidade - 13.358 -, seguido dos australianos (2.170), canadenses (1.769) e japoneses (1.031).

“Os dados da Organização Mundial do Turismo estimam que a facilitação de visto aumenta em cerca de 25% o número de visitantes nos países que adotam a medida, mas esses primeiros números observados no Brasil são ainda melhores do que havíamos pensado, o que mostra que o governo brasileiro tomou a decisão certa”, comenta o ministro do Turismo, Marx Beltrão. “Sem esquecer que a maior beneficiada deste movimento será nossa economia”, conclui.

Com o visto eletrônico, o processo de solicitação e emissão da autorização para entrada no país pode durar, em média, 72 horas contra os 40 dias necessários anteriormente. O primeiro país beneficiado foi a Austrália, em novembro de 2017. Em janeiro deste ano foi a vez de Japão, Canadá e Estados Unidos contarem com a facilidade.

HISTÓRICO

Os Estados Unidos lideram o número de e-Visas processados (14.654), seguido de Austrália (6.221), Canadá (2.315) e Japão (1.363). Os resultados obtidos apenas no último mês mostram como a medida aumentou em até 80% a demanda para entrada no país, caso da Austrália e dos Estados Unidos.

Fonte: Assessoria