Promover o Destino Brasil no exterior é estratégia para o processo de inclusão social

A Agenda do Turismo Brasileiro está pronta. Resultado da experiência acumulada, em quatro anos, na promoção do Brasil no exterior, e seguindo diretrizes da segunda fase do Plano Aquarela de Marketing Turístico Internacional, a agenda amplia as oportunidades de negócios turísticos para os próximos doze meses, em eventos diversos em 30 países. Ela também foi construída a partir das necessidades do mercado interno e externo e das secretarias estaduais e municipais de Turismo. Com a agenda, empresas, associações e entidades do mercado turístico, operadores, agentes de viagem e secretarias estaduais e municipais de Turismo poderão organizar antecipadamente suas ações no mercado internacional até junho de 2008 . A agenda promocional no exterior é um dos instrumentos responsáveis pelos avanços conquistados pelo Brasil no mercado internacional, desde que foi criado o Ministério do Turismo e construídas as estratégias de atuação, aqui e no exterior. Hoje recebemos mais turistas estrangeiros, que produzem uma receita cambial mais significativa para a economia nacional e que passam mais dias no país, ampliando suas vivências com a diversidade cultural e natural que nos caracteriza. O Brasil também conquistou a liderança como destino na América do Sul. Queremos alcançar degraus ainda mais altos. Para isso, chamamos empresários, entidades e órgãos públicos a somarem esforços com o Governo Federal para comemorarmos, daqui a um ano, os grandes resultados que virão da participação brasileira em feiras, seminários, workshops, encontros, salões de negócios. Agentes públicos e privados, juntos, têm construído uma grande articulação para promover o Destino Brasil. Nova Imagem Agora, vamos inaugurar uma nova imagem, somando à Marca Brasil a nossa Maravilha do Mundo Moderno, o Cristo Redentor. Também passamos a contar, como elemento de divulgação do Destino Brasil, com os resultados positivos que o país obteve na realização dos Jogos Pan-americanos no Rio de Janeiro. A diversidade natural e cultural do nosso país é também o nosso grande diferencial. Todos sabemos que o Turismo brasileiro vive um momento de grande desafio em sua história: superar os impactos negativos da crise aérea sobre o setor. A preocupação maior é com a manutenção dos empregos diretos e indiretos na cadeia produtiva do turismo. E, também, recuperar as perdas nos negócios, que são mais sentidas em alguns segmentos. O Governo Federal trabalha para dar as soluções que o setor aéreo nacional necessita. No Ministério do Turismo, atuamos junto a órgãos governamentais para atender às reivindicações do setor. Já conseguimos a inclusão das empresas nos benefícios do FAT Giro Setorial, uma boa alternativa para dar fôlego ao turismo. Embora seja hoje um dos principais produtos na pauta de exportação brasileira, o turismo até então não tinha conseguido ser beneficiário de alguns programas de governo que foram criados justamente para fortalecer as empresas exportadoras. Outra iniciativa do Ministério do Turismo foi a formação de um grupo de trabalho, junto com os ministérios da Fazenda e do Trabalho e Emprego e mais a Receita Federal, para apresentar propostas que deverão desonerar o setor. Redução de impostos, flexibilização na concessão de vistos para os turistas estrangeiros, principalmente americanos, estarão na pauta de discussões que brevemente será concluída. Enquanto atuamos para solucionar questões de crise, damos prosseguimento ao plano de trabalho que levará o Brasil a saltos mais elevados. Na pauta de exportações já competimos com a indústria automobilística. E a Agenda de Promoção Comercial do Turismo Brasileiro representa o grande esforço que será feito pelo MTur/Embratur no exterior, seja em feiras, captação de eventos, apoio à comercialização, atividades dos Escritórios Brasileiros de Turismo ou campanhas publicitárias e ações de relações públicas. Promover e incluir Estas são ações afirmadas no Plano Nacional de Turismo – 2007 /2010 como instrumentos para que, em 2010, tenhamos conseguido gerar uma receita cambial turística de US$ 7,7 bilhões. São recursos que circularão na economia nacional e contribuirão para a geração de 1,7 milhão de novos empregos e ocupações em atividades turísticas, também nesses quatro anos. O setor emprega no país dois milhões de pessoas diretamente e indiretamente mais seis milhões. É uma atividade que também apresenta grandes chances de mobilidade social. Podemos crescer muito. E dar ao Turismo o lugar que lhe cabe no processo de inclusão social que temos visto ser prioridade de governo no Brasil.