O webinar teve o dom de reforças informações sobre as quais já tínhamos conhecimento, por haver lido ou discutido nos últimos tempos. “A recuperação será muito lenta”, “Todos nós precisamos ajudar e dar suporte uns aos outros”, “O Certificado não deverá discriminar qualquer pessoa, seja europeu, russo, brasileiro etc.”, e acrescentou alguns fatos objetivos, na maior parte previsíveis, mas que é sempre bom saber que estão sendo considerados.
Segundo os palestrantes, o Certificado de Vacinação, ou se Saúde, em princípio poderá ser como uma extensão, uma página adicional do certificado internacional da Febre Amarela, mas com maiores medidas de segurança, para evitar ocorrências com a do grupo de jovens turistas argentinos que apresentou certificados falsificados na chegada em Cancún.
A China já desenvolveu seu Certificado e já está trabalhando com ele. A União Europeia anunciou que está formatando seu Green Certificate. A IATA e as companhias aéreas também estão trilhando este caminho.
Todos concordam sobre a necessidade de haver um único Certificado, aceito internacionalmente, para evitar a confusão de 2020, com medidas unilaterais, bilaterais e multilaterais que conflitavam entre si; ou o caos gerado na segurança da aviação em 2001.
Como deverá ser o certificado
Formato:
• O certificado será digital, mas com versão em papel também
• QR Code já é o padrão nas versões sendo desenvolvidas
Custo: gratuito
Idioma: bilíngue – inglês e idioma local principal
Dados: apresentados de forma clara, provavelmente com data, tipo e lote da vacina ou os dados de testagem negativa. Há preocupação quanto à privacidade de dados.
* Compilado por Lawrence Reinisch
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