Presidente da ABR participa de debate sobre economia colaborativa

O seminário é dedicado a analisar os impactos da economia colaborativa nos meios de hospedagem, com a presença de políticos e lideranças do turismo do Brasil.


Roland Bonadona
O Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), promoveu ontem (17), no Rio de Janeiro (RJ), um seminário dedicado a analisar os impactos da economia colaborativa nos meios de hospedagem, com a presença de políticos e lideranças do turismo do Brasil. Luigi Rotunno, presidente da Associação Brasileira de Resorts (ABR), foi convidado para participar do painel Economia Colaborativa - Novos Mercados e Novas Soluções, ao lado de Roland Bonadona, da Bonadona Hotel Consulting.

Luigi Rotunno

Rotunno, que defende a regulamentação dos serviços de hospedagem compartilhada no País, mostrou os modelos dos últimos projetos de arrecadação de impostos aplicados em destinos dos Estados Unidos e da União Europeia, grandes mercados das plataformas. As regras impostas nessas localidades podem servir de exemplo para o controle dos serviços no País. "O Brasil está deixando de recolher milhões em impostos em um momento crucial para sua economia", disse. Em cidades como Chicago e Los Angeles, nos Estados Unidos, e Amsterdã, na Holanda, por exemplo, a plataforma Airbnb pagará taxas de turismo que variam de 4 a 14%. "Essa discussão não precisa mais existir no Brasil. Muitas cidades criaram taxas novas, pois se trata de algo novo", pontuou.

No ano passado, a ABR divulgou o estudo "Airbnb - Um Modelo de Negócio", trazendo um levantamento da atuação da empresa norte-americana, da presença cada vez mais forte nos principais destinos do mundo e dos esforços de governos locais para legalizar o serviço de economia compartilhada. A partir daí, entidades do turismo e hospitalidade nacionais se uniram para promover o diálogo entre a hotelaria tradicional, as plataformas, o poder público e a sociedade para buscar soluções que deixem os diferentes negócios no mesmo nível de concorrência e fiscalização.


Fonte: Assessoria