Texto da ISO 20121 tem participação da Ampro

Norma foi oficialmente lançada em são paulo com o objetivo de promover uma gestão sustentável dos eventos de forma globalizada

A nova norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT sobre gestão em sustentabilidade, direcionada a eventos, oficialmente lançada em São Paulo no último dia 13 de agosto, contou com a contribuição da AMPRO - Associação de Marketing Promocional. O texto final da ISO 20121 teve a participação da ex-VP de Relações Institucionais, Flávia Goldenberg, diretora da Sob Medida Gestão em Sustentabilidade, especializada em sustentabilidade de eventos no Brasil.

A Norma Técnica Internacional da ABNT foi elaborada em conjunto com a ISO e outros 34 países. Além da ABNT Brasil, a coordenação desse trabalho esteve a cargo da British Standards Institute do Reino Unido. A finalidade da ISO 20121 é oferecer soluções para implementar um sistema de gestão e administrar os problemas do desenvolvimento sustentável em relação à organização de eventos. Ela foi utilizada pela primeira vez em Londres, durante os Jogos Olímpicos, e a previsão é de que também faça parte da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

O conjunto de requisitos da norma leva em consideração uma série de aspectos, desde acessibilidade, inclusão, ética e condições de trabalho, até água, saneamento e redução e compensação das emissões que vão desde a concepção até o pós evento. Para as empresas que desejarem se adequar às questões que o material propõe, as vantagens serão inúmeras, não apenas economicamente, como também socialmente, com a possibilidade de cooperar de forma efetiva para um futuro sustentável.

De acordo com Flávia Goldenberg, as propostas sugeridas pelos representantes do Brasil visaram beneficiar as empresas em sua totalidade e realidade. “Os esforços do Brasil durante o processo de elaboração da ISO 20121 foram para que a aplicação da mesma se dê em empresas de diversos tamanhos, ou seja, ela deve estar adaptada inclusive a pequenos negócios. Foi uma preocupação nossa também a questão com custos. A mudança não deve gerar grandes despesas para a empresa, para que possamos adaptar essa realidade global ao mercado brasileiro. Boa parte das nossas solicitações para a comissão foram no sentido das notas serem esclarecedoras para facilitar o entendimento de todos, inclusive para quem ainda tem pouco conhecimento sobre a sustentabilidade”, diz Flávia.

Além da AMPRO, outras instituições brasileiras participaram ativamente da elaboração deste documento, como a Abeoc, a Abevt, a ABIH, a Abraccef, a Abrafesta, a Braztoa, o Ibev, o Inmetro e a Ubrafe.