Identificar setores da vida humana que não foram impactados pelo coronavírus seria um desafio. O setor de eventos, entretanto, é um dos mais afetados em todos os sentidos, especialmente no contexto das feiras setoriais e das rodadas de negócios.
A realidade imposta pela pandemia gerou forte migração dos eventos presenciais para os virtuais ou híbridos, que incluem elementos presenciais e online simultaneamente. Com o tempo, aspectos presenciais dos eventos devem voltar a crescer, mas qualquer que seja o formato, aproximar quem vende de quem compra será sempre a prioridade. É nesse contexto que a plataforma Jublia ganha notoriedade como ‘pavilhão virtual’.
“Como faltam elementos de comparação, posso dizer que é uma espécie de Tinder dos negócios, que indica para os participantes de um evento as principais reuniões e conteúdos, ou como dizemos: ´matches´, de acordo com os interesses específicos de cada um”, explica o country manager da Jublia no Brasil, Rômulo Augusto.
A novidade aprimora e acelera os contatos em qualquer modalidade de evento, ampliando resultados especialmente nas circunstâncias que devem prevalecer pós-pandemia, com a maioria deles sendo organizada de forma híbrida, com parte significativa das atividades em ambientes virtuais.
Comemorando a assinatura dos primeiros contratos com operadoras de eventos no Brasil, Rômulo Augusto explica que o mapeamento, a mensuração de valor e os desdobramentos em negócios são efetivamente acompanhados com mais precisão por meio da plataforma de inteligência artificial.
Para Rômulo Augusto, “eventos online podem ser muito mais que apenas um webinar”, relata com entusiasmo. “Estamos falando da descoberta de conteúdos, organização de reuniões qualificadas entre participantes e com uma experiência unificada 360 graus. Tudo em um mesmo ambiente, impulsionado por IA, rentabilizável e com data analytics em tempo real!”, conclui.
Números de peso
Dados divulgados pela União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe), em novembro de 2019, apontam o peso e importância do setor de eventos. Só no estado de São Paulo são 8,2 milhões de visitantes por ano, gerando negócios que somam R$ 305 bilhões anuais, ou o equivalente a 4,6% do PIB nacional. Só em montagens de stands e outras instalações, o valor anual investido em 2019 foi de R$ 16,3 bilhões.
Para Rômulo Augusto, a utilização de uma ferramenta como a Jublia é um passo essencial para garantir resultados, mesmo enquanto não for possível reunir grandes públicos em ambientes fechados.
Tropicalização
Nos últimos meses, a plataforma passou por um processo de ‘nacionalização’, adequando o funcionamento ao idioma brasileiro de forma artesanal, sem o uso de tradutor automático. “Nossas soluções estão tropicalizadas e temos uma equipe local, pronta para proporcionar uma excelente experiência para os usuários” acrescenta Russo. Ele aposta na digitalização das relações comerciais e de prospecção como algo inevitável para a indústria de eventos: “No mercado brasileiro, ainda não existe nada parecido com a Jublia”, afirma.
“Nosso COO e fundador da empresa, Errol Lim, sempre destaca a liderança global da Jublia no setor de eventos. Há sete anos ajudamos nossos clientes a planejar operações digitais para novos participantes virtuais”, observa Augusto. Ainda segundo Lim, "isso só é possível devido ao ótimo relacionamento e cultura de desenvolvimento ágil da empresa desde sua fundação".
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