Aulas de história, turismo e serviços nas esquinas cariocas

Imagine-se vendo uma placa da esquina Praia do Flamengo/Almirante Tamandaré e lendo: Praia do Flamengo -> referência a um holandês ou flamengo que residiu no local em tempos coloniais.

“O sr. sabe por que esta rua se chama Voluntários da Pátria”?

“A sra. sabe por que esta rua se chama Dois de Dezembro”?

“Você sabe me dizer quanto tempo levo até o Museu de Arte Moderna”?

Para acharmos respostas a estas e outras perguntas, agora não temos só como opção recorrer às enciclopédias, impressas ou webianas, ou tentarmos buscar nas gavetas de nossa memória, lembranças remotas das aulas de História, Geografia e Correlatas.

Finalmente (já há um tempinho), alguém do poder público (não vou dar nomes pois pode parecer caitituagem), independente de interesses outros, aprovou e botou em prática a excelente ideia de, em conjunto com a nominação de nossos logradouros colocados nas esquinas de nossa cidade, dar-lhes resumido histórico sobre o porque daquele nome e em muitas dessas esquinas painéis com informação de tempo a ser consumido até locais procurados nas proximidades, por turistas locais, regionais, nacionais e até estrangeiros.

Parece pouco, mas, na prática, caminhando por nossas ruas, constatamos diariamente a importância desses serviços, como também o dos relógios digitais e termômetros informativos das condições climáticas.

O fato do informe, ainda que resumido, sobre o homenageado, seja celebridade, data, localidade, fato histórico, ou mesmo um nome científico, desperta no “transeunte observante” uma dose de curiosidade, às vezes maior que uma “imposta” aula ou leitura sobre o nome em questão.

Imagine-se por exemplo vendo uma placa da esquina Praia do Flamengo/Almirante Tamandaré e lendo: Praia do Flamengo -> referência a um holandês ou flamengo que residiu no local em tempos coloniais. E na outra: Almirante Tamandaré -> Patrono da Marinha do Brasil.

E aí, você com uma “enciclopédia” na mão, não vai querer dar uma entradinha no Google, ao menos para “curiar” sobre se o cara era holandês mesmo ou um pernambucano enviado por Nassau ao Rio de Janeiro, para sondar a área?

Ou saber porque o cargo mais alto da “armada”, foi homenageado na notinha mais baixinha (azulzinha) na alvorada do CR$!!!

Parabéns ao dono da ideia e também a quem, já há um tempinho, a colocou em prática. Nós do turismo e usuários em geral agradecemos e aplaudimos ansiosos para que idênticos procedimentos proliferem!


Fonte: assessoria