Os números da pesquisa revelaram que a maior parte das agências (65%) concentra-se na região Sudeste, sendo metade do mercado composto por pequenas e médias que faturam até R$ 5 milhões anuais, porém com predominância de grandes contas no atendimento (64%).
Dentre os serviços dos portfólios, as ativações de marca são realizadas por 93% das agências, e quase empatam com Eventos (92%), seguidos das Promoções (88%), Incentivo (83%), Trade (77%) e Digital (54%), que aparece também como tendências entre os respondentes. Em percentual de faturamento por serviço, os Eventos representam 25% do total movimentado.
Entre as agências pesquisadas que organizam eventos, segundo o levantamento, os corporativos lideram o ranking , sendo realizados por 85% delas, seguidos das Convenções (72%) e das Feiras (71%). Os demais citados foram os Congressos (56%), Shows (34%), Eventos Esportivos (32%) e Rurais (17%).
Os dados também mostraram os tipos de ações de Trade Marketing mais procuradas nas agências que oferecem esta solução, com a predominância das ações no PDV (76%); e as perspectivas para os setores que mais devem apresentar aumento demanda até 2017: varejo, atacado e instituições financeiras.
O painel seguiu com debate que teve a participação de Nascimento, de Marcio Oliveira, presidente do Grupo de Atendimento, de Luiz Arruda, sócio presidente da Avantgard Brasil, de Denise de Cassia, e de João Riva como mediador. A discussão enfatizou a evolução do marketing para o Live Marketing, as preferências do novo consumidor e características do mix de canais – com destaque ao Digital, que figura como oportunidade na aproximação entre marcas e público. “O olho no olho ainda é essencial, mas esses canais, como as mídias sociais, são complementares para atrairmos a atenção, e então levarmos a experiência para a rua”, comentou Denise, referindo-se ao “phygital”, termo que o mercado tem usado e que vem da junção de físico e digital.
Confira abaixo entrevista exclusiva de Carlos Henrique Nascimento ao Portal Eventos
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