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Já não é de hoje que nos perguntamos, o que estamos fazendo e aonde queremos chegar com este nosso estilo de vida.

“Bebida é água.
comida é pasto.
você tem sede de quê?
você tem fome de quê?”
ARNALDO ANTUNES / MARCELO FROMER / SÉRGIO BRITTO

Já não é de hoje que nos perguntamos, o que estamos fazendo e aonde queremos chegar com este nosso estilo de vida.

Ao iniciar a leitura do mais novo livro de Ricardo Abramovay me deparei mais uma vez com algumas destas perguntas no prefácio lindamente escrito por Marina da Silva.

Que vida queremos levar? Pobreza de quê?
Quanto é o suficiente?
Uma nova economia para quê?

Marina repete as perguntas do autor enfaticamente, quando na verdade eu ansiava ouvir suas respostas.

Ao longo dos próximos meses, a medida que eu avançar nesta e em outras leituras paralelas que tiver acesso, tentarei interpretar o conteúdo sob a ótica de quem trabalhou 25 anos nas áreas de marketing, trade e comunicação e que nos últimos 6 anos tem concentrado o olhar na sustentabilidade da comunicação e dos eventos mas sobretudo dos negócios.

A despeito das discussões, se somos ou não os responsáveis pelo aquecimento global, se podemos ou não reverter os impactos gerados por nossas atividades, se vamos poder produzir o suficiente para eliminar as desigualdades, se teremos recursos naturais suficientes para manter o crescimento, não resta dúvidas de que cada um de nós em seu raio de atuação deve evitar o desperdício, a poluição, o consumo desmedido de recursos de toda espécie.

A consciência da responsabilidade pela melhor prática uma vez adquirida é impossível de ser ignorada, ainda que tentemos desviar o olhar e balançar os ombros tentando fingir que esse assunto é com o outro e não diz respeito a nós.

Quero dizer... A ponte que atravessamos não existe mais.

Vamos em frente!